Beto,
Não me canso de louvar essa iniciativa que descortina a possibilidade de acesso à leitura. Acontecem coisas surreais na nossa peregrinação de estudantes das academias por aí.
Só para ilustrar, estou fazendo uma pós-graduação em Educação Especial Inclusiva. Acredite se quiser: Até agora não tive acesso a nenhum dos tantos textos que temos de ler para conseguirmos fazer o curso com decência. Estou esperando terminar para assim escrever uma carta bem propositiva denunciando tamanho absurdo.
Evidentemente, a minha voz é incansável para reclamar a cada aula sobre esse tamanho absurdo. A frase jargão que toda semana eles escutam é: "Casa de ferreiro, espeto de pau" ou então: "Em casa de enforcado não se fala em corda".
Enfim, vamos sobrevivendo com bastante esperança de um mundo melhor. Eu, como Márcio Borges, possuo a "estranha mania de ter fé na vida". Não posso deixar de referir a inestimável ajuda de minha família, marido e filho, para me ajudarem nessa empreitada de estudar psicologia e me pós graduar aos 57 anos. Vamos em frente. Um abraço
Autora: Virgínia Menezes.
Contato: caravirg@superig.com.br.
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